domingo, 26 de junho de 2011

marcelino freire.

http://www.youtube.com/watch?v=WIv1KfwIstQ&feature=related

sexta-feira, 24 de junho de 2011

não quero você enfeite do meu ser

livros


Os livros são objetos transcendentes
Mas podemos amá-los de amor tátil

Caetano

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

o desejo, esse desconhecido

Encontro em minha vida milhares de corpos; desses milhares, posso desejar algumas centenas; mas dessas centenas, amo apenas um. O outro de que estou enamorado me designa a especialidade de meu desejo...

Foram necessários muitos acasos, muitas coincidências surpreendentes (e talvez muitas pesquisas), para que eu encontrasse a Imagem que, entre mil, conviesse a meu desejo.

Este é um grande enigma do qual jamais descobrirei a chave: por que desejo Fulano? Por que o desejo duravelmente, langorosamente? Seria acaso todo ele que desejo (uma silhueta, uma forma, um jeito)?

Ou seria apenas um pedaço desse corpo? E nesse caso, o que, nesse corpo amado, tem vocação de fetiche para mim? Que porção, talvez incrivelmente tênue, que acidente? A forma de uma unha, um dente um pouco partido obliquamente, uma mecha, um modo de separar os dedos falando, fumando?

De todas essas dobras do corpo, tenho vontade de dizer que são adoráveis. Adorável quer dizer: isto é meu desejo, enquanto é único: “É isso! É exatamente isso (que eu amo!).”

Entretanto, quanto mais experimento a especialidade de meu desejo, menos posso nomeá-la...”

Roland Barthes - Fragmentos...Martins Fontes

domingo, 27 de dezembro de 2009

benedetti

Viceversa

Tengo miedo de verte
necesidad de verte
esperanza de verte
desazones de verte.
Tengo ganas de hallarte
preocupación de hallarte
certidumbre de hallarte
pobres dudas de hallarte.
Tengo urgencia de oírte
alegría de oírte
buena suerte de oírte
y temores de oírte.
o sea,
resumiendo
estoy jodido
y radiante
quizá más lo primero
que lo segundo
y también
viceversa.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

saudade, segundo houaiss

saudade - s. f. sentimento mais ou menos melancólico de incompletude, ligado pela memória a situações de privação da presença de alguém ou de algo, de afastamento de um lugar ou de uma coisa, ou à ausência de certas experiências e determinados prazeres já vividos e considerados pela pessoa em causa como um bem desejável.